terça-feira, 8 de setembro de 2015

AROMATERAPIA


Aromaterapia e uma técnica terapêutica que vem dos princípios ativos dos óleos essenciais(OE) para prevenir e ATUAR no processo de cura de males físicos, emocionais e mentais.
Óleos Essenciais são substâncias desenvolvidas pelas plantas, como forma de auto-defesa contra seus predadores, intempéries e contaminações por bactérias e fungos. Por conta disso,  trazem em seu interior  inúmeras ações curativas, em geral, com uma ou mais funções predominante e  outras secundarias.
Eles são produzidos dentro de glândulas minúsculas, que estão presentes nas folhas, galhos, caules, raízes, cascas e madeira de plantas e árvores. As formas de extração são variadas e vai depender de cada espécie ou do tipo de produto que se espera obter no final.
As principais formas de utilização são: inalação, gargarejos, compressas,  banhos, escalda-pés,MASSAGEM, uso tópico (por meio de pomada, gel, loção). 
Ao contrário do que se pensa e se fala, e apesar de ser um produto natural  extraído de plantas, possui níveis de toxidade e intolerância variáveis, de acordo com a particularidades da planta utilizada. Por isso, seu uso deve ser feito com critério e sempre por um profissional habilitado, sério e responsável.
Um dos problemas que existem hoje em dia com relação ao conhecimento das pessoas sobre a Aromaterapia, é que ao fazerem algum curso, aprendem somente sobre as indicações dos óleos sem compreender suas variações químicas. Quimiotipos são variações naturais que acontecem com os óleos e que surgem devido as diferenças climáticas, tipo de solo, altitude, exposição ao sol e chuva, época de colheita, etc. Além de diferenças causadas pelo método de extração empregado e fração da destilação. Sendo assim, muitas plantas irão produzir óleos essenciais com composição química totalmente diferenciada entre si, com variações que vão desde 1% até 99% dos princípios ativos. Suas finalidades terapêuticas são totalmente diferentes. Nesses casos, um óleo indicado normalmente como hipotensor, devido à sua composição química, pode passar a ser hipertensor, deixa de ser calmante e passa a ser estimulante, ou pode mudar sua taxa de absorção pela pele, etc. Acreditar que o princípio de ação dos óleos essenciais se concentra unicamente em seu cheiro, o que é totalmente falho, pois sua ação química é o que existe de mais importante para se avaliar e estudar. O problema ainda é maior quando se fala sobre a questão do uso interno dos óleos essenciais. Apesar de existirem duas grandes facções quanto ao ensino dos óleos, uma da Inglaterra e outra da França, a primeira delas foi ter banido quase que por completo o uso interno dos óleos, a segunda ainda faz este uso, e em nosso aprendizado pudemos ver que associar os dois pontos de vista, sem radicalismo e com responsabilidade, pode trazer um resultado mais amplo dentro do tratamento. Sendo assim, a necessidade de um produto natural que mostre claramente a sua variação química (quimiotipo) é imprescindível quando pensamos no uso destes óleos via oral, e mesmo quando vamos mais adiante, assumindo de forma clara que ao inalarmos os óleos estes penetrarão nossos pulmões e atingirão a corrente sanguínea desencadeando as mais diversas reações, esta exigência acaba se tornando ainda maior.
 A Aromaterapia também é uma ciência democrática, ela permite sua associação com quase todas as outras terapias, salvo algumas exceções na homeopatia. Dentre as formas de utilização com associação a outras técnicas, unir Aromaterapia a Banhos e à Massoterapia, acredito, que é sem dúvida as formas mais prazerosas.

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