segunda-feira, 20 de julho de 2015

Massagem é ótima companheira da terceira idade

A massagem pode aliviar a dor, deixar as articulações mais flexíveis e ser um tratamento complementar para a terceira idade
A população brasileira está envelhecendo. O número de idosos do Brasil dobrou nos últimos dez anos e chega a 20,5 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 2010. Em termos mundiais, o fenômeno se repete. O Fundo de Populações da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2012 estima que 1 em cada 9 pessoas tem mais de 60 anos. Neste cenário, as massagens podem ser boas companheiras. Pesquisas recentes demonstram que os efeitos da massoterapia incluem o alívio de sintomas da osteoartrite e do mal de Alzheimer.
Cotidiano mais simples
A massagem pode aliviar a dor, deixar as articulações mais flexíveis e melhorar a capacidade física de quem possui osteoartrite, uma doença crônica que gera a degradação das articulações. Isso facilita a realização de atividades cotidianas, segundo duas pesquisas publicadas pela Biblioteca de Medicina dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.
A primeira pesquisa, realizada em Seattle (2), nos Estados Unidos, revelou que 57% dos 122 pacientes com osteoartrite procuraram massagem terapêutica nos cinco meses anteriores ao início da pesquisa. O grupo que participou de sessões de massagem alegou maior facilidade para realizar atividades cotidianas depois do início do tratamento.
Relaxamento
A massagem pode também reduzir comportamentos agressivos em pacientes com Alzheimer, segundo descobriram pesquisadores da Universidade de Nova Brunswick, no Canadá. Eles realizaram dois estudos (4) (5) que revelam que frequentar sessões de massagem diminui a agitação dos pacientes que apresentam demência em estágios leve e médio. Os benefícios trazidos pelo tratamento foram notados durante as sessões e até uma hora depois delas.
O mal de Alzheimer é caracterizado pela degeneração do sistema neurológico, que reduz as capacidades de trabalho e relação social, interferindo no comportamento e na personalidade de quem o possui. O paciente perde sua capacidade de memória de curto prazo. Ao longo do tempo, a doença se agrava e ele esquece também os acontecimentos antigos e para de reconhecer até mesmo os familiares.
Diferentes pacientes, diferentes resultados
A eficiência de qualquer tipo de tratamento nunca pode ser completamente afirmada. Cada tratamento apresenta diferentes resultados em diferentes pacientes.  Cada organismo funciona de uma forma e tem uma necessidade. As pesquisas, além da grande relevância médica, têm o mérito de apontar benefícios de outros métodos além dos tradicionais.

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